O caminho para o hexa está desenhado nesta classificação contra a Colômbia: marcação com pressão, alta velocidade, a dupla de zaga salvadora e bolas paradas. Acrescente Neymar na lista e Thiago Silva possui grandes chances de levantar a taça no Maracanã no dia 13 de julho.
Felipão mostra ser limitado como treinador mais uma vez: a estratégia utilizada nestas quartas-de-final traz muito do melhor jogo desta Seleção, a final da Copa das Confederações contra a Espanha. Esse é o máximo que o time pode alcançar, pois, a característica dos jogadores convocados não permite uma outra estratégia a não ser a velocidade mesmo quando o jogo pede toque de bola.
O segundo tempo contra a equipe do ótimo James Rodriguez exemplifica isso: pra quê dar chutão ou sair correndo em direção ao gol quando o adversário está no controle ou resultado está 2 x 0? Apesar da ótima campanha e contar com gente talentosa como Yepes e Cuadrado, a Colômbia mostrou ser limitada e sentiu a pressão de enfrentar uma equipe com tanto peso como a brasileira.
Melhoras como a entrada de Maicon e um Oscar mais participativo pelo meio-de-campo ajudaram a equipe a desenvolver um futebol acima dos péssimos jogos anteriores. Fernandinho também esteve bem e anulou o craque colombiano. Claro que os donos da partida foram David Luiz e Thiago Silva: precisos na zaga e decisivos no ataque. Porém, Hulk continua sendo apenas força física, enquanto Fred manteve a média das partidas anteriores. Muito marcado, Neymar não conseguiu ser o diferencial e ainda se tornou dúvida para a semifinal contra a Alemanha.
O Brasil pode sim ser campeão. Será na base da marcação apertada, bolas paradas, a segurança da zaga e do desempenho individual do craque. Não sei você, mas, pela nossa história e estilo de jogo, considero ser pouco não termos a capacidade de criar um time para tocar a bola, criar tabelas, dominar um jogo com mais inteligência.
Só que temos de ser hexa de qualquer jeito, certo?
Ok. A receita está aí.
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