Não apenas a Seleção de Felipão: Muller, Klose, Kroos decretaram o fim da mediocridade do que se chama futebol de resultado.
O
Barcelona de Guardiola já havia dado os primeiros sinais na épica
vitória contra o Santos do desgaste dessa fórmula de contra-ataques,
ligações diretas, bolas paradas, três volantes, muitas faltas, jogos
travados. Mazembe e Raja Casablanca deram mais indícios assim como o
desastre da atual edição da Libertadores da América. Lembrar que o
Campeonato Brasileiro reinicia na próxima semana traz pesadelos nos fãs
de futebol após tantas jogos emocionantes vistos na Copa 2014.
Gente
do estilo de Iniesta, Pirlo, Kroos, Xavi somem dos nossos gramados e a
capacidade de pensar dá lugar à correria, típica da vista do time de
Felipão neste Mundial de 2014. Sobram para poucos volantes alguma
criatividade, enquanto o meio-campo empobrece. Rivaldo e Kaká foram os
últimos grandes do setor. Pouco para um país outrora brilhante como o
Brasil.
Se
Paolo Rossi provocou uma crise que culminou no fim do futebol-arte no
Brasil, a Alemanha de Joachim Low pode ressuscitar aquilo que nos
consagrou. Que se devolvam os dribles, as tabelas, o acerto nos passes,
os chutes de fora da área, os gols e, acima de tudo, os risos.
Sem bodes expiatórios ou vilões (Fred, Zúñiga, Felipão, Oscar e qualquer um que seja apontado como responsável pelo Mineirazo), essa é a oportunidade de ouro para um recomeço da criatividade e do talento voltar aos nossos gramados.
Sem bodes expiatórios ou vilões (Fred, Zúñiga, Felipão, Oscar e qualquer um que seja apontado como responsável pelo Mineirazo), essa é a oportunidade de ouro para um recomeço da criatividade e do talento voltar aos nossos gramados.
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